24 janeiro 2015

1 am

Embrulho-me em sentimentos revoltos que não acham o seu lugar. Realço a brutalidade de te ter sem querer. Sem te querer. A retrospectiva de um amor profundo desvanece. Escrevi? Livre e leve. Mas não tanto. Desorientada e baralhada porque sentir isto é sentir nada. Não estou habituada. Passei mais de metade do meu tempo a divagar e as ideias finalmente mas de rompão se tornaram limpas, renovadas, novinhas em folha. Não me retiro, tudo o que poderíamos ter sido tu e eu se não fossemos tu e eu. Mas anda-se para a frente e eu recuso-me a ficar parada.

3 comentários:

Inês Sucena disse...

Não sei se ainda te lembras de mim, pois já passou algum tempo desde que saí do blog "silence isn't awkward", mas voltei...
Beijinhos!

Inês Sucena disse...

Muito obrigada, mas olha que a tua é bem maravilhosa...

disse...

"Mas anda-se para a frente e eu recuso-me a ficar parada." todos nos devíamos recursar a tal, não é? mas há coisas que nos prendem os pés, que nos pregam ao chão e não nos deixam ser o que todos deveríamos ser: livres para seguir viagem:)