Dei por mim sem necessidade de me esconder na rua mais estreita do bairro. Levaste-me a passear. Quase como quem ama, regaste-me em vez de me arrancares. Disseste-me todas aquelas coisas que gosto de ouvir, sem ser demasiado, sem ser invasivo. Passeaste-me, no sentido literal da palavra. Mostraste-me ao mundo, com orgulho, quase como se dissesses que o que é bom é para se ver. E digo-te eu, que és bom e que te vejo. Porque me vês como ninguém e sabes que aquela rua apertada não é para mim nem nunca será.
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