Eu sei que se perguntar ao tempo quem é de quem. O tempo dirá que eu sou dele e de mais ninguém. Que ele não é meu. Não me pertence. Não tenho em mim a força de o prender. E de fazer com ele quem eu quero. Mas se eu perguntar ao tempo se ele me quer. Ele dir-me-à que já me tem. Sem eu querer. Eu nem deixei. Nem pediu licença. Veio com força de quem.
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