02 dezembro 2011


Chego à conclusão que não existe nada de concreto neste mundo. Há uma enorme probabilidade de as coisas correrem mal e fugirem do nosso alcance. É verdade, não há como controlar as coisas, por mais que tenhamos tudo planeado acaba sempre por qualquer coisa, talvez até microscópica, conseguir mudar o rumo e foi o que aconteceu com esta bela rapariga. Porquê? Não era justo, não é justo. Se a mim me doí imagino o que custará àqueles que sempre estiveram por perto, àqueles que sempre desfrutaram da sua presença. Mas bolas que isto é tramado, a injustiça é agravada no coração e é deveras cruel. É difícil encarar o adeus como uma palavra que se tornou constante e as recordações permanecem, as memórias ficam e a dor aumenta. Tantas vezes me lembro eu de a ver sorrir e de a ver andar com aquele sorriso maravilhoso nos lábios. É injusto, é só o que consigo dizer agora, é injusto. Mas está descansada querida Beatriz, eu vou-me sempre lembrar de ti, eu e todos aqueles que presenciaram a tua existência. Sei que agora nada passa de um terrível pesadelo mas um dia, quando as feridas curarem vais ver, Margarida, que o tempo que passaram juntas foi magnifico. 

2 comentários:

Aurora disse...

obrigada de coração!

Isabel Camacho disse...

Até sempre Beatriz...o teu sorriso vai sempre permanecer.um beijo