22 maio 2012

Vocês fumam por prazer, eu fumo para morrer!

Desculpem por não conseguir escrever, por não me apetecer responder.
Vou deixar só aqui uma carta fictícia:


Mais um dia a caminhar pela praia descalça. Todos os dias ainda espero por ti para tomarmos o nosso café do costume. Ou melhor, que costumava ser habitual porque já não é, já não faz parte da nossa rotina. Gostava dos dias em que me acordavas com beijinhos na cara, beijinhos à esquimó e beijinhos no nariz. Tu sabias o quão apreciava a tua presença e mesmo assim foste embora, deixaste-me de cigarro na mão, ainda por cima por acender. Tiraste-me a vontade de fumar que outrora - quando estava contigo - me dava tanto prazer. Cometi uma loucura, toda a gente diz que sim mas continuo a teimar que não. Para mim baseou-se na esperança, esperança que tinha de te encontrar na nossa esplanada. Esperava pelo mesmo quando acordei esta manhã, que estivesses ali do meu lado, mas isso não aconteceu.