31 outubro 2015

Sinto-me cercada de uma cidade vazia que ao fim de contas já deu o que tinha a dar. E eu lamento-me de todas as maneiras possíveis como se estivesse à procura de algo que me alimentasse e me deixasse, sem ter duvidas, satisfeita. Em vez disso, reclamo-me indiferente quando na verdade existe mais para além daquilo que dou a conhecer. Não ajo mediante a uma vida que me enche como balões de ar mas estimo-me de uma maneira lastimável. Que eu não vá pelos caminhos que planeio, e que nunca me permitam adivinhar o dia que aí vem. Eu não quero saber, eu não quero ir.