Perdida. Desorientada. Como se remasse para o lado contrário: a que nem chamo de maré. Quem és tu e para onde vais? Levas quem o lado mau da moeda virou como se pedisses por mais. Bate-me que eu gosto e depois imploras que pare. Porque dói. E dói tanto que já nem sabem quem és. E destróis quem fomos. Porquê? Porque é que te deixas levar por caminhos que já nao são teus e te sentes obrigada a dar de ti a uma raiva que nao te pertence, a uma mágoa que nao te vinga? Não notas as nódoas que te fazes a ti própria? Vê para onde vais. Vê a quem das ouvidos, antes que seja tarde demais.
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