02 dezembro 2015

Conto pelos dedos as vezes que alguém me fez sentir assim, e enchem-se mãos das vezes que tu me fizeste sentir assim. Assim, feliz. Nas nuvens. E mesmo as nuvens estão demasiado perto para o longe que me levas. Turbilhões de emoções. Incluindo o medo e o pânico que transparece em mim quando penso que te posso perder. Não te consigo largar, não te quero largar, não te vou largar. As incertezas deixam de o ser quando me trocas as deixas e me atrapalhas o mau humor. Humor esse que controlas sem te aperceberes. Demasiado fácil. Até que me dás a volta à cabeça e de volta em volta também me giras o corpo. Desde que me gires por perto, não pares. Nunca pares. De me surpreender, de ser, de estar. Eu estou e prometo, a pés juntos, que vim pra ficar.