09 agosto 2013

Libertação


Deixas-me. Deixas-me a recear o amor. A palavra, o sentimento. Porque é que te escondes quando mais te quero ver? Liberta a mascara, seremos mais nós se formos corpo e alma. Mas o relógio não pára de tocar, todas as horas relembram-me que foi mais uma que passei fechada à tua espera. Trancada. Acorrentada sem corrente. Corações. Alma. Presente. De futuro não lhe chamo, não vieste para ficar. Não vieste sequer. A espera é dolorosa, procuro-te nos recantos de mim. Memórias. Sorrisos. Beijos. Um dia escrevo sobre a delicadeza dos teus lábios. Ou talvez não. Graças a ti, não vou por aí. Sem saber os caminhos, o único que sei de nada me vale. Devias deixar-me amar-te, fora de questão. Sê feliz, saber-me-ia bem.

6 comentários:

Ju disse...

A tendência é cada vez menos procurar alguém :x
Talvez um dia destes, quem sabe, toquemos à campainha uma da outra.
Mesmo sendo apenas palavras,as tuas sabiam-me bem. E até os abraços imaginários que me davas...

Emily disse...

A forma linda como escreves mesmo assim é completamente ... ADORO mesmo. Sempre adorei a tua escrita!

Emily disse...

É a verdade. E ainda mais adoro ver-te crescer, saber-te. Conhecer-te. Desejo saber-te para além das letras que transformas e isso acontece.
I won't give up on us *

Inês de Jesus disse...

Obrigada por cada palavra doce que me citas-te, não sabes como me sinto bem com os teus elogios, mas devo dizer-te que a tua maneira de escrever é uma inspiração para mim.
um beijo com amor inês

Anónimo disse...

a tua escrita mata-me... quem me dera escrever assim! és linda

Jun disse...

Oh meu doce, obrigada pelas palavras! Volta ao blog!