25 maio 2015

Salta. Eu conto até 3. Salta. Larga tudo e... Salta. Não prometo que salte contigo, a pedalada não é a mesma e a energia que nos move também não. Mas... Salta. Deixa de pensar em quem fica e em quem adoravas que saltasse contigo. Ele não vem. Ele não salta. E tu? Salta!!!! É imperativo que te largues da vida e saltes sem te atirares de cabeça. Magoa-te sem criar feridas incuráveis. Sem criar feridas que têm nome e são tema de conversa. Salta. Sem ninguém. Despe-te de ti mesma e vive-te. Parte tudo o que te faça pensar, o que te faça parar para pensar. Parte-te. Mas não dês cabo de ti. Tou a gozar, Atreve-te a dar cabo de ti!!!! Salta. 1, 2, 3...

3 comentários:

Mariana Santos disse...

Atrever-mo-nos a dar cabo de nós!! Fantástico!!

Inês Sucena disse...

As mentes são demasiado presas a si e aos seus para que apesar de se saltar, apesar de não se pensar, apesar de nos partir-mos a nós mesmos, as feridas serão sempre incuráveis, porque as marcas dão cabo de ti invés de seres tu a dar cabo de ti mesma e sem gozos...

Inês Sucena disse...

Falar é uma questão de vocábulos, o que importa é o pensar... E isso ninguém sabe dos outros apenas de si!